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Carta de Belém contribui para estratégia do clima

22/03/2017 - 08:26
Foto: Sem Autor

Em apoio à participação social na agenda climática, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reuniu-se nesta terça-feira (21/03) com integrantes do Grupo Carta de Belém. O movimento que congrega sociedade civil, pesquisadores e comunidades tradicionais levantou o papel das florestas e outros setores na agenda brasileira de combate ao aquecimento global. O objetivo é contribuir para o corte de emissões de gases de efeito estufa. 

A reunião faz parte da determinação de Sarney Filho de que todos os setores da sociedade sejam ouvidos na construção da estratégia nacional para o alcance das metas brasileiras no contexto do Acordo de Paris, um esforço global para frear o aumento da temperatura média do planeta. “Todos serão ouvidos nas discussões”, declarou o ministro. “Nada será decidido precipitadamente”, acrescentou.

Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) recebe até 30 de junho comentários dos interessados em participar da construção da estratégia. Os formulários com as observações deverão ser preenchidos e enviados para o e-mail ndcdobrasil@mma.gov.br. Além disso, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) organiza, ao longo do ano, reuniões com grupos de áreas como florestas, biodiversidade, agricultura e pecuária.

REDD+

A pauta da reunião incluiu questões ligadas às emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal – conceito conhecido internacionalmente como REDD+. O Brasil é considerado um dos países mais avançados nessa área. O secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero, também defendeu o engajamento social nas discussões sobre o tema.

A liderança brasileira no tema foi reconhecida durante a reunião. Representantes de mais de 50 entidades, o Grupo Carta de Belém classificou como positiva a atuação do país no cenário internacional. “A própria razão do grupo é o apoio à posição histórica de negociação do Brasil nas mudanças climáticas com relação a florestas”, destacou Maureen Santos, coordenadora de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil.

SAIBA MAIS

O MMA articula, atualmente, a elaboração da Estratégia Nacional de Implementação e Financiamento para a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao Acordo de Paris. A NDC reúne metas de cada país para fazer a sua parte frente à mudança do clima. O esforço global é manter o aumento da temperatura média bem abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Considerada uma das mais ambiciosas, a NDC brasileira estabelece a meta de reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em referência aos níveis de 2005. Para isso, o país propõe, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e alcançar a participação estimada de 45% de energias renováveis na matriz energética.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227


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